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sábado, 18 de maio de 2013

Operador de empilhadeira morre em acidente de trabalho

O operador de empilhadeira Diego Santos Guimarães, 22 anos, que morava no estado do Maranhão, morreu por volta das 9h deste sábado (18), em um acidente de trabalho, em Feira de Santana. Ele tentava retirar uma  empilhadeira de cima do  caminhão de uma empresa de blocos de concreto quando o equipamento caiu sobre o corpo dele. O acidente ocorreu na área da empresa localizada na Avenida Ayrton Sena, no bairro mangabeira.
 
Segundo Nonato Leandro Tavares de Sousa, disse que ele e vítima trabalham   um mês na empresa que presta serviço a construtora R. Carvalho, e que viu o equipamento desabar do caminhão. "Meu colega foi retirar a  empilhadeira e  ela virou sendo que ele pulou na mesma direção em que o equipamento caiu e foi atingido", lamentou.

 
Ademir José Garcia também trabalha na empresa e estava observando Diego operar a máquina para retirá-la do caminhão quando o  acidente ocorreu. "Não sei como, mas ele perdeu o controle da máquina e ela caiu sobre o corpo dele", afirmou.  De acordo com o funcionário, a máquina deve pesar cerca de 6 toneladas afirmou.
Ney Silva/Acorda Cidade
 
O sargento Benedito, que comandou a equipe do Corpo de Bombeiros no local do acidente, disse que não poderia fazer o julgamento do caso. Segundo ele, essa avaliação cabe ao Departamento de Polícia Técnica. "O nosso trabalho foi fazer a retirada do corpo que estava embaixo da empilhadeira", afirmou.
 
 
O acidente de trabalho que matou Diego Guimarães causou revolta em algumas pessoas que moram na avenida Ayrton Sena, próximo a empresa de blocos. Bastante nervosa, a dona de casa Maria Regina Messias da Cruz desabafou: "Esse acidente ocorreu por irresponsabilidade da empresa, que não tem uma equipe de segurança para orientar os trabalhadores", disse.
 
Ela informou que o caminhão que transportava a empilhadeira não tem condições estruturais para suportar uma máquina tão pesada. Segundo Maria Regina, momentos antes do acidente o caminhão teria apresentado defeito. Ela observou que a empresa é terceirizada e que não dispõem de equipamentos de segurança do trabalho.
 
A equipe do Acorda Cidade observou que a vítima não usava nem mesmo botas, luvas e capacete. O  corpo de Ademir Guimarães foi levado para o Departamento de Polícia Técnica e o caso deverá ser
apurado pela Polícia Civil.




















 Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade

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