Segundo Nonato Leandro Tavares de Sousa, disse que ele e vítima trabalham há um mês na empresa que presta serviço a construtora R. Carvalho, e que viu o equipamento desabar do caminhão. "Meu colega foi retirar a empilhadeira e ela virou sendo que ele pulou na mesma direção em que o equipamento caiu e foi atingido", lamentou.
Ademir José Garcia também trabalha na empresa e estava observando Diego operar a máquina para retirá-la do caminhão quando o acidente ocorreu. "Não sei como, mas ele perdeu o controle da máquina e ela caiu sobre o corpo dele", afirmou. De acordo com o funcionário, a máquina deve pesar cerca de 6 toneladas afirmou.
O sargento Benedito, que comandou a equipe do Corpo de Bombeiros no local do acidente, disse que não poderia fazer o julgamento do caso. Segundo ele, essa avaliação cabe ao Departamento de Polícia Técnica. "O nosso trabalho foi fazer a retirada do corpo que estava embaixo da empilhadeira", afirmou.
O acidente de trabalho que matou Diego Guimarães causou revolta em algumas pessoas que moram na avenida Ayrton Sena, próximo a empresa de blocos. Bastante nervosa, a dona de casa Maria Regina Messias da Cruz desabafou: "Esse acidente ocorreu por irresponsabilidade da empresa, que não tem uma equipe de segurança para orientar os trabalhadores", disse.
Ela informou que o caminhão que transportava a empilhadeira não tem condições estruturais para suportar uma máquina tão pesada. Segundo Maria Regina, momentos antes do acidente o caminhão teria apresentado defeito. Ela observou que a empresa é terceirizada e que não dispõem de equipamentos de segurança do trabalho.
A equipe do Acorda Cidade observou que a vítima não usava nem mesmo botas, luvas e capacete. O corpo de Ademir Guimarães foi levado para o Departamento de Polícia Técnica e o caso deverá ser
apurado pela Polícia Civil.
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